Foucaut

Para Foucault, primeiramente não existe o poder, e sim relações do mesmo, ideias, e para ele seus estudos sobre poder, não pode-se considerar como uma teoria, pois não é uma questão teórica, o tema não era seu sujeito fundamental, pois faz parte da experiência vivida da sociedade. O poder é o que mantem estruturada a sociedade, mantendo-a organizada. Segundo Foucaut, a ideia de poder tem um papel mais negativo do que positivo, pois o poder é usado mais para oprimir as pessoas, para que a sociedade o tema, elimina a liberdade, e acaba manipulando a vida. Tudo isso não passa de uma tática com o objetivo de esconder a verdadeira realidade do poder. Ou seja, a noção que a sociedade tem sobre o poder, e as pessoas que “acham que tem o poder” é totalmente falsa.

O poder, isto não existe. Eu quero dizer isto: a ideia que há, um lugar qualquer, ou emanando de um ponto qualquer, algo que é um poder, (Tal ideia) parece-me descansar sobre uma análise falsificada, e que, em todo caso, não se dar conta de um número considerável de fenômenos (FOUCAULT, 2001, p. 302).

O amadurecimento da falsa ideia de poder, só aconteceu porque a sociedade não tem a consciência da liberdade, onde a liberdade para Foucaut é uma arma de proteção, pois ninguém consegue manipular a liberdade de algum indivíduo.

Não existe, em Foucault, uma teoria do poder (nem era sua pretensão fundar uma). Em oposição à teoria, Foucault propõe que se faça uma ‘analítica do poder’. Pois, segundo ele, “se tentarmos construir uma teoria do poder, será necessário sempre descrevê-lo como algo que emerge num determinado lugar e num tempo dados, e daí deduzir e reconstruir sua gênese”.
Portanto, não existe ‘o Poder’, o que existe são relações de poder, isto é, “formas díspares, heterogêneas, em constante transformação. O poder não é um objeto natural, uma coisa; é uma prática social e, como tal, constituída historicamente”.
Uma das principais idéias que perpassam a analítica do poder de Foucault é