Foucault- vigiar e punir

1814 palavras 8 páginas
Introdução
A figura ideal de um soldado.
De acordo com foucault, podemos notar um soldado de longe, primeiramente vemos a postura, sempre ereta, depois os cabelos com medidas padrão, forma física estruturada, pois os homens desse ofício, devem levar a coragem, estampada na cara.
Vimos que foi na metade do século XVIII que começaram a "fabricar" soldados, pois precisavam de uma maquina perfeita, com medidas exatas, para que não houvessem erros.
Descobriu-se que o corpo humano, era manipulável, poderia ser moldado, treinado para se tornar superior, e submisso a ordens.
Transformaram o camponês, em um soldado, com fórmulas e disciplina. O homem então era destituído de sua essência, e tomava a postura imposta, ou seja, se transformava em uma maquina devido seu adestramento.
Por isso a ideia de corpos dóceis, por serem facilmente manipulados, não contra a vontade, como podemos lembrar-nos da escravidão, mas sim com consentimento e aceitação.
Esse processo, no caso do soldado, onde lhe é ensinado, a forma de marchar, gestos, atitudes, poder, rapidez, pois para se ter eficiência por exemplo em um campo de batalha, onde é preciso que todos pensem da mesma forma, para que se vença, chamamos de disciplina.
Encontramo-la em funcionamento nos colégios, mais tarde nas escolas etc.

A Arte das Distribuições
As distribuições do espaço são precisas para melhor dominar ou vigiar os indivíduos. Mas a divisão dos corpos é importante, para que se alcance a perfeição, ou seja, é preciso um espaço para cada tipo de individuo, pois o que é preciso para um, não serve para outro.
Podemos citar como exemplo as escolas, é preciso a formação em filas, para se obter a ordem de contagem, a ordem para entrada nas classes, para que não se perca nenhuma criança. Já no exército é preciso marchar em fila, para se obter a clareza da disposição, a perfeição do passo e a contagem para se saber se houve desertores.
Nos conventos a separação dos corpos é necessária para que se obtenha a

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