Fotossíntese C3

Fotossíntese C3 é uma das vias metabólicas para a fixação do carbono. Este processo converte o dióxido de carbono e a ribulose-bisfosfato (RuBP) em 3-fosfoglicerato, através da seguinte reacção:
CO2 + RuBP → 2 3-fosfoglicerato
Esta reacção ocorre em todas as plantas como primeiro passo do ciclo de Calvin. Em plantas com fotossíntese C4, o dióxido de carbono é retirado do malato em vez de retirado directamente do ar.
Plantas que sobrevivem apenas por este mecanismo (plantas em C3) tendem a ocupar áreas onde a intensidade da luz do Sol é moderada, a temperatura é moderada, a concentração de dióxido de carbono é cerca de 200 partes por milhão ou maior, e a água no solo é grande. As plantas em C3, com origem durante o Mesozoico e Paleozoico, são anteriores às plantas com mecanismo em C4 e ainda representam aproximadamente 95% da biomassa da Terra. Plantas em C3 perdem 97% da água obtida pelas raízes através de transpiração.1
Plantas em C3 não podem crescer em áreas quentes porque a RuBisCO incorpora mais oxigénio em RuBP à medida que a temperatura aumenta. Isto leva à fotorrespiração que por sua vez leva à perda de carbono e azoto da planta, limitando o crescimento. Em áreas secas, as plantas em C3 fecham os seus estomas para reduzir a perda de água mas isto impede o dióxido de carbono de entrar nas folhas e reduz a sua concentração dentro delas. Isto reduz a razão CO2/O2, aumentando a fotorrespiração. As plantas CAM e C4 possuem adaptações que lhes permitem sobreviver em áreas quentes e secas, competindo eficazmente com as plantas