Fotoalergia ou fotoirritação causado por filtros solares

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FOTOALERGIA OU FOTOIRRITAÇÃO
CAUSADO POR FILTROS SOLARES

O uso de produtos cosméticos contendo fotoprotetores vem aumentando em todo o mundo. Movida por numerosos estudos que evidenciam os malefícios da radiação ultra-violeta sobre a pele e a saúde, a comunidade científica recomenda o uso adequado desses produtos. Quando falamos em “uso adequado” inúmeros fatores devem ser considerados tanto aqueles relacionados ao paciente, que busca proteção, como aqueles relacionados à própria formulação. Em relação ao paciente, devemos considerar o tipo de pele, o fototipo, a idade, grau de exposição e hábitos de vida, latitude e altitude em que se encontra, histórico de exposição solar e antecedentes individuais ou familiares de doenças de pele relacionadas à exposição solar, com especial atenção às lesões malignas ou benignas, dentro outros. Já em relação à formulação, a expressão “uso adequado” inclui uma série de características intrínsecas e extrínsecas determinantes para sua eficácia. Fatores como a quantidade do produto aplicado, a dispersibilidade dos agentes insolúveis, a espalhabilidade, a combinação dos filtros químicos e físicos utilizada, a fotoestabilidade e fotodegradação, a interferência dos preservantes e de outros agentes, a resistência à água e ao suor e o pH da formulação são apenas alguns dos fatores que influenciam sua adequação. Assim, podemos dizer que o estudo de filtros solares e fotoproteção é um tema complexo, que requer do profissional farmacêutico um amplo conhecimento de áreas que vão desde a química, citologia, imunologia até a dermatologia, passando necessariamente por um profundo conhecimento da cosmetologia aplicada à fotoproteção. Estudando as tendências em fotoproteção global, podemos ter uma idéia relativamente clara dos caminhos a seguir quando a questão é formular com filtros solares. Considerando as exigências de mercado, afinal não adianta termos o melhor produto se o consumidor não

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