Foto liberdade

- SUMÁRIO

- INTRODUÇÃO

Quem passa pelo bairro da Liberdade, no centro da cidade de São Paulo, tem a impressão de que chegou ao Japão. Anda-se na rua Galvão Bueno, a principal da região, entre pilastras vermelhas com as inconfundíveis lanternas japonesas e, caminhando um pouco mais, descobre-se um pequeno jardim oriental. Os letreiros das lojas que se multiplicam em cada quarteirão misturam o idioma japonês ao português da mesma forma como os senhores que conversam nas calçadas. A transformação da Liberdade em bairro tipicamente japonês só ocorreu a partir de 1969, uma idéia que foi proposta pelo jornalista Randolfo Marques Lobato, presidente de uma comissão de moradores que reunia, além dos japoneses, coreanos, chineses e vietnamitas. A mudança apareceria quatro anos depois, com a inauguração da linha norte-sul do metrô paulistano. As fachadas dos prédios foram remodeladas e os estabelecimentos trocaram as antigas placas por letreiros bilíngües. A rua Galvão Bueno recebeu um imenso portal no Viaduto Cidade de Osaka e a Liberdade ganhou a aparência de uma região que tem mais cara de Japão do que muitos bairros japoneses dos dias atuais. Com base na história do bairro liberdade e suas características observamos que a inserção de um centro aglomerador de pessoas como um museu deve ser rigorosamente estudado pois um grande espaço que atrai pessoas de diversas áreas em uma área hoje com um fluxo enorme de pessoas trás alguns problemas urbanísticos que devem ser considerados. Hoje em dia o bairro da liberdade é referencia na arte japonesa, aonde seria muito difícil que outros centros de cultura atraíssem muitas pessoas, a escolha para exposição de outras culturas conflitaria com a cultura predominante da região. Pensando nesses pontos chave proponho a seguir o Museu da arte jovem.
O Museu da Arte Jovem (MAJ) teria como objetivo principal incentivar jovens em situação de exclusão trocarem ambientes de rua por espaços de criação e conhecimento. Abordaria