Fossas Negras

O tratamento de esgoto no Brasil pode ser considerado ineficiente, muitas cidades não contam com um método adequado de eliminação de dejetos, armazenamento e transporte para áreas exclusivas de tratamento. Em muitos casos não existe nenhum tratamento do esgoto, que é prejudicial a todos e ao meio ambiente.
É comum se deparar com esgoto a céu aberto eliminado nas próprias ruas de cidades e de bairros carentes. O mau cheiro e a sujeira desenvolvida no local faz os moradores improvisarem qualquer forma de tratamento ou maneiras de eliminar o esgoto. A fossa negra, fossa séptica e fossa seca, são os métodos mais utilizados nas regiões urbanas sem infraestrutura adequada e também nas áreas rurais.
O Ministério da Saúde (2011) define fossa negra como uma escavação sem revestimento, no qual os restos e dejetos em geral são depositados. É considerado como um dispositivo perigoso já que não possui deflúvio e parte de sua “estrutura” está na superfície.

(TV Rio Preto 2014)

A foça negra já é uma saída quando o esgoto está sendo jogado a céu aberto, diminuindo o risco de contaminação de doenças. No entanto é um método de risco a saúde e que agride muito o meio ambiente.
As fossas sépticas, que continua sendo um método ineficaz, são menos prejudiciais ao meio ambiente. Elas são constituídas de 2 ou mais tanques enterrados a uma distância mínima da residência, onde se inicia o processo de decomposição do esgoto que ali foi depositado através de um encanamento.

(Amerios.com 2014)

Depois de um tempo a parte solida deve ser tirada e encaminhada a um aterro sanitário (CREA 2012).
De acordo com a Limptec (2014), fossa seca é uma fossa que separa o material orgânico do líquido, separados em compartimentos impermeáveis. Assim como a fossa séptica, as secas também necessitam do recolhimento periódico para a sua manutenção.
A Pirilampo Consultoria Ambiental (2011), alerta sobre os riscos de contaminação ambiental e de doenças que as fossas podem causar. Buracos, fossas, e