Formação Ferrviária em SP

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O projeto de monografia a seguir busca entender a dinâmica entre as decisões em investimento (ferro)viário e o desenvolvimento estratégico da infraestrutura no trecho de Campinas ao Rio de Janeiro, passando por Jundiaí, São Paulo, Aparecida do Norte, Resende e Volta Redonda. O trecho já é utilizado pelas antigas linhas férreas E. F. São Paulo – Rio de Janeiro e pela E. F. Dom Pedro II, hoje em dia praticamente subutilizadas e com retornos baixíssimos, apresentando déficit mês após mês. Houve, na época a opção estratégica dos atores econômicos e políticos pelo transporte de massa automotor e o abandono dos trens como investimento público e privado. O projeto também busca um entendimento do processo de decadência das concessionárias das estradas de ferro e, como dito, sua possível relação com a construção do TAV.
O TAV representa, portanto, a retomada do investimento de massa em infraestrutura ferroviária e ele pode representar uma opção do investimento privado no Brasil num trecho estratégico do interior brasileiro. O trecho em questão, como será longamente tratado, passou por todas as etapas de transformação do capital brasileiro e acompanhou as ondas de produção do país, desde a tentativa de produção de cana e extração de minérios ao café, culminando hoje no maior conglomerado de empresas com tecnologia e oferta de serviços de ponta do país. O trabalho focará na iniciativa estratégica que a construção do TAV representa para a região e para o país, tentando fugir do discurso mesquinho de oposição entre iniciativa e investimento estatal e privado. O tema central que dará a espinha central do projeto é o papel da infraestrutura como condição essencial para a retomada do setor de transporte de massa urbanamente adensada – visão estratégica vital para o setor de transportes

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