Formação Econômica do Brasil - I
Capítulos I a V
Celso Furtado relata a ocupação das terras americanas que constituiu um episódio de expansão comercial na Europa. O crescimento do comércio interno nesta época elevou o grau de desenvolvimento do século XV, havendo a necessidade de expandir o território, proporcionando o surgimento das companhias expedicionárias. O primeiro capítulo é importante para se visualizar e compreender porque o Brasil passou por algumas crises e porque elas ainda impactam na economia de hoje. A ocupação do Brasil teve grande importância na época, pois a colonização propiciou que fosse criada uma economia de subsistência, inicialmente foram criados engenhos para poder cultivar e comercializar o açúcar, então algumas famílias foram escolhidas para serem senhores de engenho, tendo que no início da ocupação a prioridade era explorar a terra, com o passar do tempo viu-se que poderia extrair mais riquezas da terra e ainda cultivar e criar uma civilização (economia de subsistência). Porém, custou muito caro manter toda esta ocupação e, foi neste momento que começaram a surgir as dívidas entre os países.
Após o período de colonização o Brasil passa por algumas transformações, isso no século XVI e XVII, a crescente demanda de produção faz com que seja preciso aumentar a mão de obra, isto é feito através da exploração da mão de obra local (índio). Essa atividade propiciou um rápido desenvolvimento das colônias. Começam a surgir diferentes ofícios, os engenhos passam a ser assalariados. Este é também um período de transição para a economia do Brasil, é um momento de muita dificuldade para a política da colônia, devido à invasão dos holandeses com isso ocorre à queda da economia açucareira.
No século XVIII, houve um enfoque maior na economia escravista mineira, onde houve uma incerteza de lucratividade que marcou esse período. Porém houve um aumento nos preços dos alimentos e também dos animais nas regiões vizinhas, beneficiando a mineração.