formação do enfermeiro e o cuidado

3.2- Referencial Teórico
Formação do enfermeiro e o cuidado:
Segundo Barros, Tovey 2007. Dizem que nos debates atuais assume-se como fundamental que os profissionais de enfermagem sejam formados tendo acesso ao núcleo básico das terapias alternativas e complementares (TAC), contudo, não é o que se observa na prática acadêmica. A formação de enfermeiros com relação a tais técnicas ocorre ao longo da carreira, em cursos de diferentes formatos, com caráter de educação continuada.
Já Nogueira 1983. Vale salientar que a enfermagem exerce papel fundamental já que é ela que está em contato direto e mais profundo com a população, tendo a oportunidade de educá-la e esclarecê-la quanto ao uso (benéfico ou não) dessas técnicas (TAC), seja em hospitais, em centros de saúde ou junto à comunidade.
Seravalle, Boog 1996. Contribuem em dizer que os acadêmicos não recebem formação dessas terapias pelo fato dos docentes não deterem conhecimento amplo do assunto, consequentemente, formam profissionais incapazes de ensinar e praticar modelos não convencionais terapêuticos.
Baugniet, Bonn, Ostbye 2000. Dizem que, em recente estudo realizado no Canadá, junto a acadêmicos do último ano dos cursos graduação em medicina, farmácia, fisioterapia, terapia ocupacional e enfermagem sobre seu conhecimento e opinião a respeito das terapias alternativas e complementares (TAC), os resultados mostram que são os futuros enfermeiros aqueles que mais fazem uso de tais técnicas (44,7%) e revelam, com relação ao conhecimento das técnicas, que o toque terapêutico é mais conhecido pela enfermagem naquele país.
Van, Francis, Levett 2010. Afirmam que o ensino da graduação em Enfermagem se defronta com profundas mudanças na formação profissional diante do desafio de inovar, reformar e transformar métodos acadêmicos. A ausência da abordagem que enfatiza a assistência baseada nas terapias holísticas no nível superior, leva a questionar a crescente valorização das praticas alternativas e complementares