Formação de professores na amazônia:

Refletir a respeito do tema: FORMAÇÃO DE PROFESSORES; tentando situá-lo no contexto amazônico sem perder de vista as perspectivas atuais do que se tem pensado hoje sobre o tema, situando-o numa conjuntural global e multidimensional, implica, primeiramente, perceber e questionar qual a concepção de educação (e também de educadoras e educadores) concebida no interior das relações processuais do ensino-aprendizagem e nos intelectuais que estão preocupados com essa questão.
Diariamente, ouve-se falar em educação, em formação docente. Mas o que é Educação? E como se dá essa formação docente?
Vale registrar que embora educação, grosso modo, seja entendida como um processo de desenvolvimento das faculdades humanas, em que o ser humano desenvolve suas capacidades cognitivas, discursivas e sociais, sua abordagem está condicionada a recortes teóricos diferenciados, fazendo com que não haja apenas uma única concepção de educação nem de formação docente, mas um leque de possibilidades.
Por hora, refletiremos apenas sobre duas dessas possibilidades, preconizadas por Paulo Freire: a educação bancária e a educação libertadora (definida por M Gadotti como pedagogia da práxis)
A concepção de educação “bancária” caracteriza-se, segundo FREIRE, por uma relação vertical entre educador e educando, em que aquele possui o conhecimento necessário e completo capaz de preencher o suposto vazio intelectual deste. Nesta relação, a percepção da aprendizagem se dar apenas como assimilação de conhecimentos; sendo assim, a condição ontológica do educando de ser Mais lhe é usurpada. Impera, portanto, a pedagogia do silêncio.
No contexto dessa concepção, a formação docente limita-se, geralmente, em transmissão de conhecimentos do professor formador ao professor em processo de formação, pois, o objetivo espraia-se na direção da aquisição de novos conhecimentos para que sejam aplicados em sala de aula, que nem sempre são aplicáveis.
Em contra partida, a acepção de educação enquanto prática de