forense

1976 palavras 8 páginas
DOI: 10.7213/revistadefilosofiaaurora.7780 ISSN 0104-4443
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[T]
[I]

SOUZA, S. de. A goleada de Darwin: sobre o debate Criacionismo/Darwinismo.
Rio de Janeiro: Record, 2009.

[A]
Fábio Portela Lopes de Almeida
Mestre em Direito e em Filosofia pela Universidade de Brasília (UnB), doutorando em Direito pela mesma instituição, Brasília, DF - Brasil, e-mail: fabio.portela@gmail.com

O debate entre criacionistas e darwinistas ainda parece distante da realidade brasileira. Afinal, ao contrário dos Estados Unidos, em que os defensores de ambos os pontos de vista se digladiam em jornais, revistas, programas de televisão, escolas públicas e palanques políticos, no Brasil, a discussão é mais velada e restrita a certos círculos acadêmicos.
Essa impressão inicial, contudo, não condiz com a realidade: o criacionismo tem se alastrado também no Brasil e seus partidários têm defendido publicamente a sua legitimidade. Há alguns anos, por exemplo, Rosinha Garotinho, quando governadora do estado do Rio de
Janeiro, defendeu explicitamente o criacionismo e o seu ensino nas escolas públicas em 2004. Quanto ao darwinismo, declarou: “Não acredito na evolução das espécies. Tudo isso é teoria”1. Mais recentemente, em 2008, a então Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, proferiu declarações MARTINS, E.; FRANÇA, V. Rosinha contra Darwin. Época. Edição n. 314, 24 maio. 2004. Disponível em: <http://revistaepoca. globo.com/Epoca/0,6993,EPT731549-1664-1,00.html>. Acesso em: 10 abr. 2012.

1

Rev. Filos., Aurora, Curitiba, v. 25, n. 36, p. 375-380, jan./jun. 2013

376

ALMEIDA, F. P. L. de.

que foram associadas a uma defesa do ensino do criacionismo, embora ela as tenha desmentido posteriormente2.
Além disso, assim como nos Estados Unidos, o criacionismo também está impregnado — inconscientemente? — nas escolas públicas brasileiras, nas quais é comum professores de ciências recorrerem a explicações criacionistas para explicar às crianças questões a

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