Fontes históricas

Quando falamos com um leigo à respeito de fontes históricas, este pode pensar de maneira muito simplista sobre o assunto, o texto “ Fontes Históricas” traz uma explicação detalhada sobre o tema em questão, através de uma viagem ao passado tenta mostrar como a nomenclatura das fontes se modificou, se complementou e, melhorou o entendimento dos fatos históricos. Em seu ponto central, mostra como a taxonomia das fontes veio a introduzir nomenclaturas e dividir as fontes de forma a facilitar o entendimento, e separar cada qual em uma área específica. A taxonomia é uma classificação que visa dividir cada fonte histórica em áreas específicas, para desta forma facilitar o entendimento de todos nós. Júlio Arostégui, em seu livro “ A Pesquisa Histórica (2003, p.493) mostra um esquema onde divide as fontes, tomando como ponto de partida alguns fatores como, a posição que a fonte em questão ocupa em relação ao objeto ou realidade histórica examinada, bem como a intencionalidade, a qualidade, serialidade, verbais, não verbais, escritas ou orais. Vale citar que dentre estas divisões existem subdivisões, quando falamos em posição, esta divide-se em direta e indireta, a respeito da intencionalidade esta divide-se em voluntária e involuntária, na questão da qualidade subdivide-se em culturais e materiais, a serialidade divide-se em seriais em não seriais. É interessante no texto apresentado, como fontes de diferentes divisões ou ligadas a outra taxonomia podem se complementar, como por exemplo as fontes de conteúdo complementando-se com as fontes materiais. A rigor o que o texto tenta nos mostrar é a variedade de tipos de fontes, e como elas podem nos ajudar, ressalto também um outro ponto interessante, onde um documento escrito com a intenção de contar uma determinada história, acaba trazendo a tona involuntariamente um outro contexto, como é o caso do diário da secretária de Adolf Hitler, que dentre seus relatos sobre o cotidiano próximo a Hitler, também nos descreve