Folden Édipo Rei

467 palavras 2 páginas
“A tragédia é a imitação de uma ação séria e concluída em si mesma que, mediante uma série de casos que suscitam piedade e terror, tem por efeito aliviar e purificar a alma de tais paixões.”

Aristóteles

Tragédia Grega:
O que é isso?

Tratava-se de um gênero teatral que, para Aristóteles, tinha que possuir as seguintes características:

 Possuir personagens de elevada condição (heróis, reis, deuses...);

 Tinha que ser contada em uma linguagem culta;

 Ter um final triste, com a destruição ou loucura de um ou mais personagens.

Aristóteles tinha dedicado boa parte de sua obra “A Poética” aos estudos e análises da tragédia, por isso é que ele falava com propriedade sobre as Tragédias Gregas.

Então, por que Édipo Rei era considerado uma Tragédia Grega?

Édipo é filho de Laios, rei de Tebas que foi amaldiçoado de forma que seu primeiro filho se tornaria seu assassino e casaria com a própria mãe. Tentando escapar da ira dos deuses, Laios manda matar Édipo logo de seu nascimento.

No entanto, a vontade do destino foi mais forte e Édipo sobreviveu, salvo por um pastor que o entregou a Políbio, rei de Corinto.
Já adulto Édipo descobre sobre a maldição que lhe foi atribuída e para que ela não fosse cumprida, foge de Corinto para Tebas, sem saber que lá sim é que seus pais verdadeiros o esperavam. No meio da viagem, encontra um bando de mercadores e seu amo (Laios), sem saber que seu destino estava já se concretizando, mata a todos. Assim que chega a Tebas, Édipo livra a cidade da horrenda esfinge e de seus enigmas, recebendo a recompensa: é eleito rei e premiado com a mão da recém-viúva rainha Jocasta (viúva de Laios).

Anos se passam e Édipo reina como um verdadeiro soberano e tem vários filhos com Jocasta, mas a cidade passa por momentos difíceis e a população pede ajuda ao rei.
Após uma consulta ao oráculo de Delfos, que responde pelo deus Apolo, os tebanos são alertados sobre alguém que provoca a ira dos deuses: o assassino de

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