Focalização em situalçoes de crise

632 palavras 3 páginas
Focalização em situações de crise
O psicoterapeuta deve considerar inicialmente o contexto atual de enfrentamento do luto, ou seja, a reação atual da pessoa enlutada ou da família que passa por este processo. Geralmente ocorrem reações de rejeição e negação de processos de luto, conflitos regressivos com reações de ódio, o terapeuta deve favorecer o contato com tais defesas, interpretando para produzir ligações onde a situações de trauma produziu uma ruptura. Essa forma de atuação torna-se individualizada.
Após o término da terapia, é importante que o terapeuta alterne o atendimento de acordo com os momentos e conteúdos do processo, realizando entrevistas de acompanhamento a fim de verificar a efetividade do processo terapêutico, a readaptação psíquica do indivíduo ou do grupo familiar.
Tratar do tema “foco” implica em destacar certas tarefas que deverão ser concentradas por etapas:
- Levantar apontamentos sobre o modo de ser e estar no mundo;
- Registrar: modos de reação do ego defensivo diante de angústias básicas e sintomas;
- Perguntar sobre situações que mobilizam e atualizam conflitos básicos que o caráter mascara.
- Identificar pontos de maior ou menor rigidez, ou seja, onde o sistema defensivo é mais frágil.
- Atentar-se às modalidades prevalentes de transferência e de resistência;
- Buscar emoções bloqueadas, insistir no registro de seus modos de expressão e de evitação de sua expressão;
- Interpretar os planos de experiência, angústias, defesas, emoções, bloqueios, buscas, aberturas e fechamentos,
- Ressaltar a existência de vários modos de ser que estabelecem relações complexas (é o “encontro com a sombra” de Jung, deparar-se com os modos de ser. O trabalho com a sombra é o eixo central da análise do caráter.
- Por em jogo para o sujeito em situação de crise, a compreensão da trama de vínculos (atuais e antigos) nos quais desenvolveu esse modo de ser. Os fenômenos individuais não podem ser desvinculados da análise grupal. Envolve

Relacionados