foase

Legalização da maconha
A legalização da maconha é um assunto polemico que vem sido muito discutido no Brasil, de um lado existem estudos científicos que indicam que a maconha pode ser usada como medicamento para tratamento de algumas doenças, mesmo que de forma contínua. Do outro lado médicos afirmando os efeitos devastadores que a maconha tem sobre o usuário.
A maconha faz parte do grupo de drogas consideradas psicotrópicas, pois, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) de 1981 “agem no sistema nervoso central produzindo alterações de comportamento, humor e cognição, possuindo grande propriedade reforçada, sendo, portanto, passíveis da auto-administração” (levam à dependência).
É óbvio que, sendo uma substância psicotrópica, traz malefícios para o usuário. Um levantamento realizado pela Universidade New South Wales, na GrãBretanha, acompanhou durante uma década 2.000 estudantes entre 13 e 14 anos. A pesquisa mostra que adolescentes que ocasionalmente fumam maconha possuem até três vezes mais chances de usarem drogas pesadas quando chegarem aos 20 anos. Os jovens que fazem uso da maconha uma vez por semana possuem 12 vezes mais chances de sofrer com problemas de dependência química na vida adulta.
Porém, as drogas atualmente legalizadas causam dano muito maior. Segundo estudo realizado em 2000 pela Beckley Foundation, drogas legalizadas tem maior grau de risco de vício, sendo 32% para a nicotina e 15% para o álcool, contra 9% da maconha. Além disso, estudos comprovam que a Cannabis sativa (seu nome científico) colaborou significativamente na melhora do quadro de leucêmicos e portadores de glaucoma, além de contribuir no tratamento contra o vírus HIV e colaborar no tratamento de insônia, falta de apetite, cólicas menstruais e outras enfermidades.