Fluorescência

O fenômeno da fluorescência foi estudado pelo Físico Dinamarquês Niels Bohr, que aproveitando as idéias de Max Planck (O pai da Física Quântica), tentava explicar a estrutura do átomo e, em especial, as características da eletrosfera(região onde os elétrons giram em alta velocidade). Descobriu-se que a Fluorescência é a propriedade que algumas substâncias possuem de modificar o comprimento de onda da radiação luminosa que incide sobre elas, emitindo, dessa forma, radiação de coloração distinta da incidente.
Esta luminescência é resultante de uma energia eletromagnética que é absorvida pelo eletron de um sistema e excita-o, levando-o para um estado que permanece por um período de tempo curto (cerca de 10-9 a 10-8 segundos), assim, ao retonar ao estado não excitado, ocorre uma emissão de luz correspondente à diferença de energia entre os dois níveis. A radiação eletromagnética absorvida tem um comprimento de onda menor do que a emitida, tornando interessante os casos em que os átomos das substâncias fluorescentes absorvem a radiação ultavioleta, invisível para o olho humano, e irradiam radiação visível para o ser humano.
A diferença entre as substâncias denominadas fluorescentes e a fosoforecentes está no intervalo de tempo em que a emissão de luz visível se prolonga, sendo a segunda mais demorada, podendo durar por minutos ou até horas. Esta diferemça de atraso do retorno dos elétrons excitados ocorre pois na fluoresência, o estado excitado é um singleto, onde o spin do elétron no orbital excitado mantém sua orientação original, e a transição para o estado fundamental é mais rápida e fácil, já na fosforescência o estado excitado é um tripleto, em que a orientação do elétron que foi promovido ao estado excitado é invertida, e a transição para o estado fundamental é mais moderada, pois a probabilidade de ocorrência é menor. Assim, a fosforescência pode gerar um efeito de pós-brilho prolongado durante o tempo em que milhões de átomos sofrem relaxação