fluidoterapia

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Fluidoterapia

A fluidoterapia é considerada um tratamento de suporte. A doença primária que provoca distúrbios de fluidos, eletrólitos e do equilíbrio ácido base deve ser diagnosticada e tratada adequadamente. O objetivo da terapia hídrica e eletrolítica é corrigir desidratação ou hidratação excessiva e/ou desequilíbrio eletrolítico. As causas mais comuns de desidratação em ruminantes são: disfagia, obstrução esofágica, diarréia, poliúria, peritonite difusa, pleurite difusa, obstrução pilórica, ectopias de abomaso, obstruções intestinais, acidose láctica ruminal e choque endotoxêmico e septicêmico. Já em equinos, podem-se citar as diarréias, choque, síndrome cólica, desidratação após exercício físico extenuante, ruptura de bexiga em potros, desequilíbrios metabólicos, obstrução ou ruptura esofágica e doenças renais. A correção desse desequilíbrio é feita por meio da fluidoterapia que tem por propósito a recomposição e a manutenção da volemia e da homeostase. A via oral e enteral é uma forma fisiologicamente segura para se administrar fluidos, pois a mucosa do trato gastrintestinal atua como uma barreira seletiva natural para a absorção, não exigindo fluidos estéreis, tem baixo custo, fácil administração e evita complicações associadas a cateterização endovenosa. A via oral tem sua maior indicação em situações clínicas de desidratação decorrentes de exercícios físicos, anorexia, diarréias e cólicas em eqüinos provocados por compactação no cólon maior. No entanto a via endovenosa deve ser usada na presença de refluxo gástrico, outra evidência de disfunção gastrintestinal ou desidratação grave que necessite de correção rápida. A principal vantagem da utilização de cateteres é a manutenção prolongada do acesso venoso, abolindo a necessidade de repetidas venopunções, que de modo geral, são as principais responsáveis por danos vasculares extensos e muitas vezes irreversíveis. As veias mais comumente usadas para a colocação de cateter são a jugular e a cefálica,

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