flosofia o que é o homem
O homem: um animal simbólico
O homem possui uma característica intrínseca a sua espécie que o diferencia do restante dos animais, a capacidade de produzir símbolos e seus significados. Dessa forma, é possível alterar a maneira de interação social, tornando-a muito mais eficaz que a maneira praticada pelo restante dos animais. Todo o comportamento humano depende de códigos, regras simbólicas, ou seja, uma maneira que pode parecer mais trabalhosa porque é necessário um nível intermediário para se transmitir a mensagem, isto é, o transmissor atribui um nome (símbolo) a algo e o receptor associa o nome dado ao “algo” que inicialmente deseja-se falar a respeito. Entretanto, dessa forma é possível transmitir a mensagem sobre o “algo” sem necessariamente possuí-lo para mostrar. Logo, há a concepção do mundo simbólico, do autoconhecimento e da cultura, tornando o ser humano capaz de atribuir códigos a objetos, pessoas, estado de espírito, etc. Tal fato torna possível interpretar e transmitir a realidade sobre a ótica singular, ou de terceiros, ou ainda confrontando as duas perspectivas, a fim de chegar ao consenso. Tudo isso, poderia ser traduzido em uma única palavra, a linguagem. Não somente a linguagem contemporânea, em que povos de todo o mundo utilizam nomes e escrita para se expressar, mas também símbolos brutos, como desenhos encontrados em escavações geológicas ou cavernas, datados de milhares de anos, que transmitiam a história, mitos, aflições, alegrias, rituais, entre outros.
De fato, pode ser até arriscado dizer que sem a utilização de símbolos para comunicar-se, não haveria sociedade, e talvez o homem já fosse uma espécie em extinção, mas observando e analisando o modelo social vigente, mesmo com todas suas mazelas, é visível o sucesso que essa prática trouxe à sociedade, mesmo porque, dentre todas as espécies de animais, o homem é quem predomina soberanamente.
O apolíneo e o dionisíaco
De acordo com