Florais de Bach
Tenho um pressentimento de que algo terrível vai ocorrer. Algo terrível vai bater à minha porta. À noite eu acordo apavorado. Algo me acomete de repente nos lugares mais estranhos e improváveis. Estou conversando com meus amigos em uma festa e de repente um medo pavoroso toma conta de mim. Eu não consigo definir o que se passa comigo. Sofro de calafrios, de suores noturnos. A consciência de minha mortalidade me invade diante da enormidade do universo como se eu fosse uma partícula de pó. É tão estranho o que eu sinto que não ouso discutir o assunto com ninguém.
É assim o medo típico de Aspen, em desequilíbrio, essência descoberta por Edward Bach em 1935. Um floral representativo da jornada do herói, aquele que sai pelo mundo, passando por obstáculos e perigos em busca de um prêmio outro senão que o resgate de sua própria alma. Para resgatá-la precisará munir-se de coragem e audácia. Deverá facear a morte e percebê-la como um dos lados da mesma moeda, nada amedrontador em definitivo, mas a possibilidade de crescer e transformar-se. Um mergulhar nas águas do inconsciente não para deixar que elas nos submirjam, mas para fluir com elas, com muita alegria pelos caminhos que nos cabem e pelos quais nossa alma ansiou.
AGRIMONY
A pessoa que necessita desta essência faz grandes esforços para não ter contato com o lado negro da vida. Para tanto ela evita ao máximo ficar sozinha, está sempre sorrindo e se esforçando para ser simpática e agradável. Se por um acaso adoece procura esconder o desânimo e a preocupação fazendo brincadeiras e pouco caso da doença. Interiormente, porém, estas pessoas estão angustiadas, aflitas, ansiosas e cheias de medo. Elas não encaram esta dura realidade interior e se refugiam numa aparência feliz.
A noite, quando estão sozinhos, não costuma ser um momento apreciado pois é comum sentirem-se inquietos, angustiados e com muitos pensamentos na mente. Insônia, pesadelos e um despertar "sufocante" costumam acontecer. O uso de bebidas