Flexível e mais barato

O presente short paper tem como objetivo apresentar as ideias da autora Leal (2013), sobre a lenta mudança que vem ocorrendo na relação entre empregador e empregado nas grandes empresas. A autora inicia o texto relatando sobre o modelo tradicional de emprego nos escritórios da gigante em tecnologia, a americana IBM, em 170 países. Mas segundo ela, em 2011, esses trabalhadores começaram a dividir os projetos da empresa com um time paralelo, formado por especialistas conectados pela internet em todo mundo. Sem vínculo trabalhista com a empresa, após passar por uma seleção virtual, esses especialistas trabalham na própria casa e tem de 12 horas a sete dias para entregar os resultados propostos, permitindo que a empresa IBM entregue seus resultados com mais rapidez aos seus clientes. Essa manobra permite a empresa um custo mais baixo, comparado ao modelo tradicional de emprego aliado à flexibilidade e liberdade para trabalhar. Segundo a consultoria americana Elance, as companhias que contratam os profissionais freelancers em mais de 150 países passou em 2012 de 850.000 para 1,3 milhão, ou seja é um universo difícil de mensurar, haja vista a inexistência de vinculo com a empresa. Nos Estados Unidos, segundo o freelancers Union, sindicato desses profissionais, um terço ( 40 milhões de pessoas) da força de trabalho dedica – se a trabalhos independentes e na Alemanha apenas metade das pessoas trabalham 8 ou 9 horas por dia e cinco dias por semana para o mesmo trabalhador, sinalizando que as gerações mais novas querem liberdade para trabalhar em casa ou em horários alternativos. No Brasil, a legislação trabalhista restringe à contratação de temporários em situações diversas, levando o setor à busca da terceirização de outras empresas, que tem funcionários contratados integralmente para prestar serviço temporário. Mas a cerca de três anos, duas empresas a americana Robert Half e a inglesa Michel Page trouxeram os serviços para o Brasil, afirma Mantovani, diretor do