fiusica

EVOLUÇÃO DOS MODELOS PARA A CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA – DOS ATOMOS DA FRÉCIA CLÁSSICA AOS QUARKS
Desde 450 anos a.C. o homem já começava a tentar explicar a constituição da matéria, entre eles Leucipo que afirmava poder ser a matéria dividida em partículas cada vez menores, até chegar a um limite . Vários outros filósofos da Grécia antiga também tinham suas opiniões, como Parmênides (540-470 a.C.) que dizia ser duradouro tudo o que existe, ou ainda Demócrito (460-370 a.C.) que comungava com as ideias de Leucipo ao afirmar que toda matéria seria composta de pequeníssimas partículas, os átomos, e que estes seriam moveis o que permitiria às coisas mudar e variar de aspecto, sendo, portanto qualquer matéria resultado da combinação de átomos de quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Essa ideia nos leva a considerar, portanto, que a matéria seria constituída por átomos e os espaços entre eles.
Aristóteles (384-322 a.C.), no entanto tinha outra opinião e afirmava ser a matéria contínua, e, portanto não constituída por partículas indivisíveis, como pensava Leucipo e Demócrito. O modelo da matéria contínua, de Aristóteles, foi considerado pelos pensadores e cientistas até o final do século XVI d.C. Depois disso vários cientistas desenvolveram experimentos, e a partir dai novas teorias. O primeiro deles foi o cientista inglês Jonh Dalton, que partindo das ideias de Demócrito e Leucipo sobre o átomo, e depois de considerar alguns resultados experimentais propôs a teoria deque os átomos são minúsculas partículas (esferas) maciças, indestrutíveis, impenetráveis,indivisíveis, com carga elétrica neutra, e idêntica em todos os aspectosem um mesmo elemento. Essa ideia começa a ser modificada a partir dos estudos do físico inglês J. J. Thomson, em 1897. Observando o comportamento dos gases quando submetidos à descargas elétricas em tubos de raios catódicos (tubo de Crookes), percebeu que raios que emergiam do terminal negativo (o cátodo), quando em feixes estreitos, era