FITORMÔNIOS RELACIONADOS COM OS MECANISMOS DE CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO HUMANOS.

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FITORMÔNIOS RELACIONADOS COM OS MECANISMOS DE CRESCIMENTO E REPRODUÇÃO HUMANOS.

Os Hormônios Vegetais

Os fitoestrógenos são compostos vegetais, não-esteróides, capazes de exercer efeitos estrogênicos. Nas plantas, esses compostos atuam como fungicidas, detêm a herbivoria, regulam os hormônios vegetais e protegem as plantas contra os raios ultravioletas, além de funcionarem como antioxidantes (BARRET, 1996).
Há cerca de 20 tipos de fitoestrógenos, identificados a partir de 300 plantas de 16 famílias diferentes, que podem ser agrupados em três classes: as isoflavonas, os coumestanos (dos quais o principal é o coumestrol) e os lignanos, representados principalmente pelo enterodiol e pela enterolactona (ADLERCREUTZ, 2002). De acordo com
ADLERCREUTZ (2002) existe a quarta classe de fitoestrógenos que se refere aos micoestrógenos (lactonas do ácido resorcílico), representados pela zearalenona e zearalenol.
As isoflavonas são as formas mais comuns de fitoestrógenos, sendo predominantemente verificadas em leguminosas e especialmente na soja
(THAM, GARDENER e HASKELL, 1998). As principais isoflavonas são genisteína, daidzeína e gliciteína, podendo ser encontradas na forma não-conjugada (aglicona), conjugada (glicosilada), acetilglicosilada e malonilglicosilada. A estrutura química das isoflavonas assemelha-se à do 17β-estradiol.
Enquanto esses compostos ligam-se com maior afinidade aos receptores estrogênicos do tipo β (ERβ), os estrógenos apresentam maior afinidade pelos receptores ERα (KUIPER et al., 1998).
Estudos em cultura de células, modelos animais e alguns ensaios clínicos em humanos têm mostrado que as isoflavonas representam alternativa promissora na prevenção e/ou tratamento de cânceres relacionados ou não com hormônios, doenças cardiovasculares, osteoporose e alívio dos sintomas da menopausa.
Este trabalho teve como objetivo realizar revisão de literatura sobre os

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