Fitoquimica

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A IMPORTÂNCIA DA FITOQUÍMICA NAS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Plantas medicinais são usadas pelo homem desde cedo. Certamente as civilizações antigas dos chineses, africanos e indianos, por exemplo, já usavam plantas para o tratamento de uma grande variedade de doenças. Na antiga Grécia, os estudiosos classificavam plantas e as descreviam, processo que ajudou na suas identificações. Tempos depois, no século XIX, o homem começou a isolar princípios ativos de plantas medicinais, como a quinina, extraída da Cinchona pelos cientistas franceses Caventou and Pelletier. Um dos cientistas pioneiros no isolamento de princípios ativos de plantas foi o J.B. van Harbon. Depois de longas expedições nas selvas e florestas, ele pôde armazenar em seu laboratório muitas amostras de plantas e mais tarde, seu laboratório se tornou um centro de isolamento de princípios ativos de plantas medicinais, com isolamento de numerosos flavonoides
(PHILLIPSON, 2001).
Os flavonoides fazem parte de um grande grupo de componentes que estão presentes em algumas plantas. Esse grande grupo tem funções na planta de defesa ou sinalizadoras de componentes, e é chamado de metabólitos secundários (MS). Os MS, são importantes para a sobrevivência da planta e para seu bom funcionamento. Alguns metabolitos com a função de defesa, agem contra herbívoros, microrganismos ou contra outras plantas. A função sinalizadora dos MS torna o vegetal mais atrativo, por exemplo, facilitando assim que animais polinizadores ajam sobre os mesmos. Os metabolitos secundários podem estar presente na planta na sua forma ativa ou na forma de pró-droga (Tabela 1), tornando-se ativa nos ferimentos, infecções ou no corpo dos herbívoros. Antes de se ter conhecimento acerca da função dos metabólitos secundários, sugerida há mais de 100 anos atrás por Ernst Stahl, os botânicos acreditavam que esses metabólitos eram produtos do metabolismo primário (WINK, 2003).
Os estudos fitoquímicos são realizados com intuito de

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