Fisioterapia.

819 palavras 4 páginas
Interpretação Perceptiva
Como aprendemos a perceber? Até onde aprendemos? Se nascêssemos com uma deficiência ou algum problema na visão, e depois de um tempo este problema sumisse, será que saberíamos diferenciar e perceber as coisas? Até onde as suposições e crenças, diferenciam as interpretações e logo as percepções?
Inúmeros filósofos já discutiram/debateram este assunto, mas em especial, dois. E chegaram na seguinte interrogação: a origem das habilidades perceptivas são origem da natureza ou da educação? São o que se contradizem os filósofos Immanuel Kant – alemão - (1724-1804) e John Locke – britânico - (1632-1704). Immanuel defendia que o conhecimento vem do modo inato de organizar experiências sensoriais, já Locke defendia que por meio das experiências, nós também aprendemos a perceber o mundo. Desde pequenos, nós aprendemos a associar distancia ao tamanho dos objetos. E qual a importância desta experiência? E em um modo mais radical, ela molda nossas interpretações perceptivas?
Privação Sensorial e Visão Restaurada
William Molyneux, questionando/contrariando John Locke, lançou a sua opinião, “um homem nasceu cego, e tornou-se adulto aprendendo a distinguir um cubo de uma esfera através do tato.” Afirmou que isso seria possível, se ela voltasse a ver, logo conseguiria distingui-los. Já Locke respondeu negativamente, dizendo que o homem nunca aprendera a ver/distinguir diferenças.
A partir daí, o caso de Molyneux vem sendo estudado e testado em muitos adultos, que embora cegos de nascença, recuperaram a visão (Gregory, 1978; von Senden, 1932). Em sua maioria, nascidos com catarata ou com a vista embaçada, só conseguindo ver a luz difusamente. Com as cataratas removidas, os pacientes conseguiram distinguir cores e figuras. Mas como foi previsto por Locke, os pacientes que antes eram cegos, quase sempre não conseguiam reconhecer os objetos que viram, pelo toque.
Nesses casos, a cirurgia poderia não ter restaurado completamente a visão dos pacientes.

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