FISIOTERAPIA 2

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo mostrar as questões que fundamentaram grandes obstáculos ao ofício absoluto, eficiente e concreto da Fisioterapia no Brasil. As raízes históricas, o legado no trabalho em Saúde focado na utilização de procedimentos de tratamento de doença e não para promoção ou conservação da saúde e as próprias diretrizes dos trabalhos científicos no país, juntam-se aos fatores limitantes da profissão. OBJETIVOS

♦ Identificar nas raízes históricas da profissão os obstáculos enfrentados pela Fisioterapia desde a sua criação, características e regulamentação. ♦ Abordar os diversos conceitos de disciplinaridades e suas variações, o modo de visão e ação de cada uma incluindo suas limitações e implicações no contexto da saúde e no contexto histórico da profissão.

HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA No período compreendido entre 4.000 a.C. e 395 d.C. (Antiguidade) havia uma intensa preocupação com as pessoas que apresentavam as chamadas “diferenças incomodas"; A maior preocupação era em eliminar essas "diferenças incomodas" através de recursos, técnicas, instrumentos e procedimentos. A princípio o uso da ginástica era empregada somente com fins terapêuticos, ou seja, eram utilizados no tratamento de disfunções orgânicas já instaladas. (REBELATTO e BOTOMÉ, 1999)
No Renascimento (período compreendido pelos séculos XV e XVI), volta a aparecer alguma preocupação com o corpo saudável, já que na Idade Média, devido à influencia religiosa, o corpo passou a ser considerado algo inferior. Nessa época nota-se uma preocupação com o tratamento e os cuidados com o organismo prejudicado e também com a manutenção das condições normais já existentes em organismos saudáveis. (REBELATTO e BOTOMÉ, 1999) Na época da industrialização, período compreendido entre os séculos XVIII e XIX, volta o interesse pelas "diferenças incômodas". O novo sistema automatizado, otimizava a crescente produção industrial, na qual a