FISIOPATOLOGIA

1252 palavras 6 páginas
FISIOPATOLOGIA

A etiopatogênese e a fisiopatologia da EM ainda não estão completamente esclarecidas. Trata-se de uma doença imunomediada, na qual ocorre uma resposta autoimune contra vários antígenos proteicos e lipídicos presentes na mielina do sistema nervoso central (SNC). A fisiopatogênia da doença será descrita em etapas, de acordo com os mecanismos imunológicos, danos celulares e reparação neuronal. Na fase inicial, as lesões desmielinizantes são o resultado de processo inflamatório centrado, principalmente, nos espaços periventriculares, do tronco cerebral, cerebelo, nervo óptico, medula espinal, entre outros, no qual participam vários componentes do sistema imune inato e adaptativo. As lesões imunes são ativadas e coordenadas, na sua essência, por linfócitos T auxiliares, cujo fenótipo pró-inflamatório (TH1 e TH17); e, inibidas e reguladas por fenótipos anti-inflamatórios (TH2) e T reguladoras (Treg). Também participam do processo células apresentadoras de antígenos locais, tais como macrófagos e micróglias. Em síntese, a EM é uma doença heterogênea na sua fisiopatogênia e até hoje não se conhece seus marcadores biológicos.
Para melhor compreensão, os mecanismos imunopatogênicos implicados na EM, serão divididos nas seguintes etapas:

Ativação periférica dos linfócitos T. A lesão na EM se inicia com uma reação imune celular mediada por células T que são ativadas fora do SNC, no sangue periférico e nos gânglios linfáticos.
Quimioatração, ruptura da barreira hematoencefálica e passagem dos linfócitos T reativos. Como consequência da sua ativação, os linfócitos T adquirem a capacidade de expandir-se clonalmente, produzir diferentes citocinas e aumentar a expressão de selectinas, integrinas e outras moléculas de adesão em sua superfície. As quimiocinas favorecem o processo de migração de linfócitos T e monócitos através da BHE mediante dois mecanismos: atração química e ativação da união de integrinas linfocitárias a receptores específicos de células

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