Fisiologia
O impulso elétrico sai do nó SA e vai para o átrio direito e esquerdo, fazendo-os contraírem juntos. Isso leva 4 segundos. Há então um atraso natural para permitir que os átrios contraiam e os ventrículos se encham de sangue. O impulso elétrico então vai para o nó atrioventricular (nó AV). Depois, o impulso elétrico vai para o feixe de Hiss (3) e se ramifica nos feixes direito e esquerdo (4) onde se espalha rapidamente usando as fibras de Purkinje para os músculos do ventrículo direito e esquerdo, que se contraem ao mesmo tempo.
Qualquer tecido elétrico do coração tem a habilidade de ser um marca-passo. Porém, o nó SA gera um impulso elétrico mais rápido do que os outros tecidos, então normalmente é ele que controla. Se o nó SA falhar, as outras partes do sistema elétrico podem assumir o controle, mesmo que usando uma velocidade mais lenta.
Apesar das células marca-passo criarem o impulso elétrico que faz o coração bater, outros nervos podem mudar a velocidade de disparo dessas células e a força de contração do coração. Esses nervos são parte do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso autônomo tem duas partes; o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático. Os nervos simpáticos aumentam a velocidade do coração e sua força de contração. Os nervos parassimpáticos fazem o oposto.
Toda essa atividade produz ondas elétricas que podemos medir. A medida é representada como um gráfico chamado eletrocardiograma (ECG). Aqui está um exemplo de três batimentos cardíacos em um ECG.
Cada parte do traçado tem o nome de uma letra: onda P - coincide com a propagação da atividade elétrica nos átrios e começo de sua contração. complexo QRS - coincide com a propagação da atividade elétrica nos ventrículos e começo de sua