fisiologia da gravidez

MATURAÇÃO DO ÓVULO

Pouco antes de o ovócito primário (estágio original do óvulo no ovário) ser liberado do folículo, seu núcleo sofre meiose e expulsa o denominado primeiro corpúsculo polar, transformando-se em ovócito secundário. Nesse processo, cada um dos 23 pares de cromossomas perde um dos componentes do par para o corpúsculo polar, de modo que o ovócito secundário possui 23 cromossomas não-pareados. Poucas horas após o espermatozóide ter penetrado no ovócito, o núcleo divide- se novamente, com liberação de um segundo corpúsculo polar e, assim, o ovócito transforma-se no óvulo maduro, que ainda contém 23 cromossomas não-pareados.

Um dos 23 cromossomas é sempre um cromossoma feminino, denominado cromossoma X. Quando esse cromossoma se com- bina com um espermatozóide que transporta um cromossoma
X, produzindo a combinação XX, forma-se uma criança do sexo feminino,. E, quando o cromos- soma X do óvulo combina-se com um espermatozóide que trans- porta o cromossoma Y, dando origem à combinação XY, forma- se uma criança do sexo masculino.

TRANSPORTE, FERTILIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO
DO ÓVULO EM DESENVOLVIMENTO

Entrada do óvulo na trompa de Falópio.
Quando ocorre a ovulação, o óvulo, juntamente com uma centena ou mais de células da granulosa, que formam a coroa radiada, é lançado diretamente na cavidade peritoneal, devendo penetrar, então, em uma das trompas de Falópio. As extremidades fimbriadas de cada trompa de Falópio estão, naturalmente, voltadas para os ovários; as superfícies internas dos tentáculos fimbriados são revestidas por epitélio ciliado, e os cílios, em número aumentado e ativado pelo estrogênio dos ovários, batem continuamente em direção ao óstio abdominal da trompa de Falópio. Na verdade, pode-se perceber a existência de uma lenta corrente de líquido em direção ao óstio. Por esse processo, o óvulo penetra em uma das trompas de Falópio.
Pareceria possível que muitos óvulos não pudessem conse- guir entrar nas