Fisiocrascia

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Surgida no século XVIII, na França, por um grupo de pensadores franceses, conhecidos como “os economistas”, foram os primeiros a formar uma doutrina, uma verdadeira escola de pensamento econômico.
Iniciou-se com a publicação dos verbetes Rendeiros e Grãos de autoria de Quesnay. Teve fim com a queda de Turgot do Ministério das Finanças e publicação de “A Riqueza das Nações” de Adam Smith.
A Fisiocracia é conhecida como o governo da natureza. “Fisiocracia, ou constituição essencial do governo mais vantajoso para o gênero humano” (du Pont de Nemours). É a ciência do governo da vida social, que descobre suas leis naturais e indica a conduta econômica do governo e das classes, para o aumento da riqueza e o alcance da prosperidade
O período correspondente a esta doutrina foi a transição entre dois sistemas econômicos, do feudalismo para o capitalismo. Entre suas reformas sociais apresentaram teorias para uma reação ao mercantilismo e a certas características feudais do Antigo Regime. Pregavam reformas através do despotismo esclarecido.
Os fisiocratas eram centrados na figura de Quesnay, absorveram e aceitaram seus ensinamentos com fidelidade (exceto Turgot). Exerciam militância por suas idéias, considerados como excêntricos tiveram uma influência passageira na história francesa. Tiveram outros seguidores, na Itália e na Alemanha, mas pouco se trata sobre eles.
Naquela época a França apresentava uma economia basicamente agrária, atrasada, encontrava-se com grandes dificuldades financeiras. A agricultura apresenta duas diferentes realidades, ao norte ocorre a penetração do capitalismo (trabalho assalariado, grandes propriedades, produtividade superior) enquanto que o sul caracteriza-se por pequenas propriedades voltadas para a subsistência (trabalho independente, baixa produtividade). A agricultura estava sobrecarregada pelas condições impostas pela nobreza proprietária de terras, por exportação proibida e fluxo interno dificultado por leis e impostos.
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