Fisiocracia

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Antes de explicar a fisiocracia e sua fundamental teoria do excedente, faz-se necessário a inserção dessa corrente de análise econômica em seu contexto histórico, de modo que sua abrangência e suas limitações sejam evidenciadas de forma clara e objetiva.
A fisiocracia surgiu na França em meados do século XVIII, com o objetivo de investigar o sistema econômico em seu conjunto. A economia francesa nesse período era predominantemente agrícola, sendo a condução das atividades agrícolas majoritariamente capitalistas, com uma classe bem definida de arrendatários burgueses, sobretudo na parte setentrional francesa. Por outro lado, na faixa meridional do território francês encontrava-se principalmente o tipo camponês. Nas cidades, por sua vez, as atividades manufatureiras eram generalizadamente artesanais, embora não fosse ausente a gestão capitalista.
Quando confrontadas, a agricultura capitalista e a camponesa, evidenciava-se a superioridade produtiva do capitalismo. Desse confrontamento decorre que os economistas fisiocratas vão passar a enxergar na gestão capitalista da atividade agrícola a forma mais desejável de se expandir para todos os meandros da economia francesa. Por outro lado, as atividades manufatureiras urbanas capitalistas eram, de certa forma, omitida pelos fisiocratas, por dois motivos fundamentais: primeiro em função do predomínio da condução artesanal e segundo por que os fisiocratas viam como tarefa histórica do capitalismo a ampliação do excedente. Dessa forma, os fisiocratas vão evidenciar aquelas atividades nas quais é possível a formação do excedente, quais sejam: as atividades agrícolas. Se o excedente só existe na agricultura, o capitalismo, como meio para ampliar o excedente, faz sentido exclusivamente dentro do âmbito da atividade agrícola. É nesse contexto que surge a teoria do excedente.
Excedente é a parte da riqueza produzida que excede a riqueza consumida durante o processo produtivo. As vantagens associadas à sua produção estão

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