fisica

Após a leitura do texto pudemos observar que retrata uma realidade em que muitos professores se encontram, porém não agem com a mesma atitude, o olhar e reflexão que a professora teve diante das dificuldades enfrentadas em sala de aula quanto ao processo avaliativo. Resumidamente o texto relata uma história de uma educadora frente a uma sala de 2º série que apresentava várias dificuldades envolvendo a aprendizagem, uma turma homogênea, na qual todos se igualavam por seu não saber, por sua dificuldade de aprender, por serem irrequietos e desatentos. Diante de tal desafio, a mesma chegou a conclusão depois da reflexão, de que era preciso fazer diferente do que já havia feito. Em sua sala os mecanismos tradicionais de avaliação não se mostravam suficiente, nem provas e nem testes; já as atividades em grupo é o que surtia resultados melhores.
A complexidade do processo ensino aprendizagem na turma não enquadrava numa relação pedagógica fundamentada na ideia de ensino como transmissão de conteúdo, de aprendizagem como recepção e armazenamento do conteúdo transmitido e de avaliação como meio para quantificar quanto do transmitido foi armazenado e pode ser reproduzido. Tal complexidade era preciso construir uma prática de avaliação que não estivesse atrelada a classificação e hierarquização, uma prática que contribuísse para visibilidade aos processos não percebidos ou não valorizados.
Para melhor perceber como estava ocorrendo o processo ensino aprendizagem em sua sala de aula, a professora foi construindo uma avaliação baseada fundamentalmente no coletivo, não haveria uma avaliação com o objetivo de aprovação e reprovação, mas para a compreensão do processo vivido, dos conhecimentos que se mostram necessários e para construir para a formulação de um plano de trabalho para o ano seguinte sem uma classificação.
Concluindo, a professora deu um passo significativo no sentido de consolidar a avaliação como prática de investigação e como um instrumento de formação da