Finanças Comportamentais

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Finanças Comportamentais

A fragilidade da hipótese dos mercados racionais é comprovada com várias estatísticas do mundo real – 90% dos investidores que começam a operar na bolsa de valores não obtêm o sucesso esperado e retornam para a renda fixa.
Então, a teoria que levanta a hipótese de um mercado racional onde seus agentes tomam sempre a melhor decisão baseado em informações disponíveis pode e deve ser discutida.
As Finanças Comportamentais vão buscar no processo evolutivo humano a resposta a tomada de decisão irracional dos agentes de mercado, já que a informação e os modelos econômicos estão ao alcance de todos os investidores.

Essa suposta eficiência dos mercados encontra seu ponto fraco em tendências comportamentais inatas e na sua maioria inconscientes relacionadas ao próprio processo evolutivo do ser humano.
O processo de tomada de decisão passa por três fases: Percepção, Avaliação e Decisão. A teoria comportamental sustenta que as duas primeiras fases são fortemente influenciadas por fatores emocionais relacionados ao processo evolutivo humano e em sua grande parte, inatos e inconscientes que levam o investidor a tomar decisões fora do campo da racionalidade da teoria econômica.

Pesquisa realizada na Universidade de Cambridge revelou que os três principais medos das pessoas, em escala mensurada de 0 a 100, são: medo de falar em público (80%), medo de não ter recursos financeiros suficientes para o sustento (69 %) e medo da morte (65%). O resultado do estudo revela que o medo quanto ao futuro financeiro é maior que o medo de morrer, o que leva o investidor a ter aversão a perder dinheiro.

A primeira tendência comportamental que tem influência no processo decisório de investimentos é a Representatividade. E o que vem a ser representatividade? Informações recebidas no presente ou em um passado recente têm grande influência em nossa capacidade de julgamento.
Uma das ferramentas de controle de risco é a diversificação e balanceamento da

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