Filosofia

3191 palavras 13 páginas
No século XVII, Descartes fundou o racionalismo, difundido pelo continente europeu, representado por Spinoza na Holanda e Leibniz na Alemanha.

Seguindo então o modelo das exatas, principalmente da matemática, defendendo idéias abstratas e o inatismo como ponto de sustentação da ciência e garantia da possibilidade concreta da construção do conhecimento.
Conceitos que, inclusive, forjaram uma ética que procederia do ser, seria inata, estando na essência do sujeito.
No mesmo período, em oposição, surgiu na Grã-Bretanha, sobretudo na Inglaterra, o empirismo, representado por John Locke, Thomas Hobbes, George Berkeley e David Hume.
O empirismo defendia a idéia de que o conhecimento só podia ser construído através dos sentidos, de experiências concretas, particularizadas.
Seria, portanto, impossível alcançar leis universais, como pretendiam os racionalistas.
Um embate que dominou a Idade Moderna, passando necessariamente pela Teoria do Conhecimento.

Concepções empiristas.
O modelo empirista de construção do conhecimento estava baseado nas chamadas Ciências Experimentais, tal como botânica, química, astronomia e mecânica.

Eram ciências contrárias ao inatismo e que negavam conceitos clássicos da filosofia, a exemplo de “essência” e “ser”, considerados puro nominalismo,
Este ultimo termo se refere a conceitos que não passam de nomes, estariam esvaziados, pois refletiriam sensações e não concepções racionais.
Neste sentido, os empiristas tencionavam alcançar a verdade tentando antecipar experiências, sobretudo, através da descoberta das leis da natureza.
O que fundou uma ética utilitarista e hedonista, baseada nos costumes úteis para tornar a convivência social possível e a vida mais feliz e prazerosa.

John Locke e o empirismo.
John Locke (1632-1704) nasceu na Inglaterra, em uma família burguesa abastada, conduzindo seus estudos para se preparar para a vida religiosa.

Estudou em Oxford, onde cursou medicina, interessando-se pela anatomia, fisiologia, química e física;

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