Filosofia

1049 palavras 5 páginas
DIREITO, SENSIBILIDADE E AFETO

Observando hoje o mundo moderno somos tendentes a ter como idéia de modernidade, o desapego. Talvez isso ocorra em decorrência da rapidez emergencial das idéias que abandonam o sentimentalismo e supervalorizam o ter antes do ser. Essas dicotomias hoje são criticadas por terem chegado ao extremo da distância. O que antes era visto como uma forma de amor, de aconchego e sensibilidade, dá lugar a distância e indiferenças frente ao outro. Um grande exemplo que pode ser contraposto neste momento é o direito civil, mais precisamente, o direito de família que anteriormente era uma forma de união afetiva e hoje é um mero contrato que ao não satisfazer de alguma forma, divide-se os bens de consumo e cada um tende a seguir seu caminho sem qualquer constrangimento. As relações afetivas hoje dão lugar a relações de consumo.
A idéia de razão flui da modernidade e ocasiona uma relação de exclusão com a idéia da emoção. Na verdade prega-se hoje o individualismo em detrimento da coletividade. A razão fruto da modernidade é a razão instrumental e acaba reduzindo muitos aspectos do ser humano em sua plenitude, elevando a técnica como a superior e a que deve ser alcançada, como exemplo disso segundo Bittar e Almeida (2011) “ a pressa, ansiedade, fim, metas, resultados, objetivos, tudo em nome do trabalho”, almeja-se um bom padrão de consumo. Frente à complexidade da sociedade e a importância da união para a própria subsistência no mundo, torna-se necessário à constatação de que o discurso moderno é egoísta e insuficiente, e extremamente necessário a recuperação do lugar do afeto como valioso e relevante dentro das relações sociais, tendo em vista que somente com a devida utilização da importância do afeto pode-se pensar o desenvolvimento de uma cultura de interação social baseada na dignidade da pessoa humana.
A busca incansável por um saber controlador, muitas vezes reflete na insegurança humana frente ao medo da natureza, do isolamento, da

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