filosofia

857 palavras 4 páginas
EPISTEMOLOGIA NA INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
Embora se adapte em muitas regras do passado, e tendo ainda o reconhecimento da partenidade um peso decisivo, o primado da verdade biológica desde há muito que tenta impor-se, querendo fazer coincidir a verdade jurídica.
As diferentes formas de conhecimento mobilizadas no sentido de mostrar o que, para determinada sociedade e em determinado contexto se torna relevante encontram na tensão entre paternidade social e paternidade biológica uma questão interessante.
As diferentes formas de conhecimento público e de objetividade que cada sociedade define, permitem trazer resultados a partir de perspectivas distintas.
No entanto, se a técnica de investigação de paternidade biológica se generalizou e globalizou, o enquadramento legal para consentir ao verdadeiro pai biológico de uma criança permanece ancorado em questões jurídicas locais.
Questões sobre os direitos das mulheres ou mesmo sobre a família como entidade sagrada assente num casal heterossexual e nos seus filhos biológicos, sofreu alterações. Para além das substanciais modificações que, mesmo ao nível da família dominante se verificaram, também ao nível das intimidades situadas fora do padrão, havendo uma grande variedade de modos como as pessoas vivem fora da heteronorma.
Será realmente importante esse laço biológico? Será importante para uma criança saber se é filho biológico ou se é apenas filho social daquela mãe ou daquele pai?
O teste de DNA pode determinar onde existe uma relação genética entre duas pessoas, onde o esperma de um dado homem ajudou a criar uma determinada criança, mas não onde esse homem é ou não é o pai dessa criança. A ciência globalizou-se, as novas formas de vida em conjugalidade foram-se revelando em cada sociedade, levando a que o direito de cada país e o direito transnacional fossem uniformizando as suas regras.
Se aos progenitores não cabe o direito de decidirem pelo melhor interesse da criança, parece que a competência em

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