Filosofia

408 palavras 2 páginas
Filosofia na Idade Média (séc. V - XV)

A Filosofia na Idade Média desenvolveu-se na Europa durante a Idade Média (entre o século V e XV). Como este período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no campo filosófico. O primeiro filósofo cristão que surgiu nesta época foi Santo Agostinho (354-430), cujo conhecimento e as ideias era de origem divina.

As ideias filosóficas tornaram-se verdades inquestionáveis e reveladas por Deus, através da Bíblia e dos santos. Tornaram-se dogmas ou seja, eram crenças/doutrinas impostas que não admitiam contestação. A partir destas ideias abre-se a perspectiva de uma distinção entre as verdades humanas e as verdades reveladas. Surge a distinção entre a fé e a razão. Muitos pensadores deste período defendiam que a fé não deveria ficar subordinada a razão. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deveriam ser procuradas nas palavras de Deus. Porém, Santo Agostinho não seguiu este caminho. Este procurou a razão para justificar as crenças. Foi ele quem desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, o homem é dotado da consciência moral e do livre arbítrio. O conhecimento recebido de Deus torna-se superior ao conhecimento racional. Em decorrência desta própria dicotomia, surge a discussão em torno da possibilidade de conciliação entre a fé e razão. Por volta do século IX ao século XIV, surgem as Escolásticas, ou seja, movimentos que pretendiam usar os conhecimentos greco-romanos para entender e explicar a revelação religiosa do cristianismo. As ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles adquirem grande importância nesta fase.

Os teólogos e filósofos começam a preocupar-se em provar a existência da alma humana e de Deus. Para os filósofos escolásticos a Igreja possuía um importante papel de conduzir os seres humanos à salvação. Com tudo

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