Filosofia

O filme “A Onda” pode ser resumido com a seguinte frase: “Hoje a gente não tem contra o que se revoltar”. O que precisamos é de um objetivo comum para unir a geração. Este longa-metragem alemão discute a possibilidade do nascimento de um novo regime ditatorial, como ele é constituído e o que é indispensável para transformar um povo unido em apoiadores de um sistema opressor e fascista.
O filme é baseado em uma história real sobrevinda em 1967 na Flórida (EUA) que conta a história do professor Rainer Wenger, um professor de formação libertária que perde a oportunidade de coordenar uma semana de projetos sobre anarquia em uma escola alemã. Devido a um atraso ele fica incumbido de ensinar sobre autocracia.
Muitos alunos se inscrevem no projeto em função da a presença do professor. Wenger decide então montar um plano pedagógico em que estabelece uma autocracia na prática. Por meio das ideias dos alunos ele vai desenvolvendo os pilares de uma autocracia ditatorial e fascista: a presença de um líder, personificada no professor; disciplina já que todos os alunos precisam de autorização para falar, e, unidade representada pela criação de um uniforme, um símbolo e um nome para o grupo, “A onda”.
Determinados estudantes com ideais mais justos e com visões diferentes deixam o grupo por acredita que a experiência pedagógica é uma alucinação. Porém, alguns estudantes ficam animados em alguns dias “a onda” constitui-se um movimento que compreende a grande maioria dos jovens da cidade. Aqueles que não adere “a onda” termina sendo discriminado pelo grupo que prstica atitudes irracionais. O grupo efetua pichação do símbolo que o caracteriza por toda cidade, inclusive, no prédio da prefeitura criando rivalidade com os demais grupos numa evidente referência ao nazi-fascismo.
No momento em que o professor percebe que a situação está beirando o descontrole, ele reúne os alunos no auditório da escola e começa um discurso acerca da unidade do grupo. Um dos alunos namorado de uma