Filosofia e ética
Se o banimento da vida pública, dos valores supremos (sentido, religião...) constitui uma característica da nossa modernidade, a RECUPERAÇÃO desses valores, uma valorização da crença e as novas tentativas de busca de sentido estão indicando que há um processo de REENCANTAMENTO DO MUNDO.
*EXOTISMOS MISTICOS:
Acredita em um “além” imediato, mais próximo, mais ao alcance da “experiência”, não exigindo mediação do conhecimento nem tampouco o aprofundamento do tempo, como se fosse possível uma intimidade pura com o universo. Se queremos mudar a sociedade, precisamos mudar os indivíduos, o que importa é a mudança global da consciência, porque no principio das mudanças sociais não há uma decisão política, mas uma transformação metafísica(essência do mundo).
* NIETZSCHE: “Deus está morto”
No século XVIII em transição para o século XIX, a morte de Deus, é uma visão desta época de ruptura da teologia com o homem moderno. “Deus está morto” é uma “imagem” nietzschiana do homem moderno que passa a negar os valores cristãos, isto é, retira Deus do trono e coloca no lugar o homem – racional. Percebeu que a ciência moderna, a revolução cientifica, os ideais renascentistas e iluministas, o pensamento racional de Descartes, Kent e muitos outros, tinham destronado Deus na medida em que os homens deixaram cada vez menos de explicações teológicas para se apoiarem na racionalidade divinizada. Com isso Deus foi morrendo na mente dos homens, e a razão tomou o lugar de Deus, a Razão é Deus. As pessoas por mais religiosas que fossem passaram a ir menos a Igreja, e muitos outros efeitos sociais foram causados pela divinização da razão, a idade moderna então, é interpretada pelo filosofo como a queda de Deus.
O filosofo profetiza que nossa época é marcada pelo “nada”. Nada de Deus, nada de razão, o nada e o vazio, é este homem niilista passivo que Nietzsche aponta. O homem atual pouco se interessa pelo conhecimento enquanto busca de sentido e