Filosofia e a Morte

2 - Os filósofos e a morte
Sócrates e Platão
Sócrates se preparou para morte rejeitando os excessos do comer, do beber e do sexo, sem se deslumbrar com a riqueza e a honra e buscando a sabedoria.
A morte seria a libertação para outra vida, o filosofo não tinha certeza sobre o que viria após a morte.
Platão defendendo a idéia de Sócrates a ultima Fase do filosofo é a seguinte:
“É chegada à hora de partirmos, eu para morte, e vós para vida. Quem segue melhor o rumo, se eu, se vós, é o segredo de todos menos para divindade”.
Epicuro: não temer a morte
Para Epicuro (341 – 270 a.C) a morte não significa nada para os vivos por que os mortos não estão aqui para explicá-la.
O filosofo lamenta que as pessoas fujam da morte, para ele não a vantagem alguma em viver eternamente.
Montaigne: aprender a viver
“A vida em si não é um bem nem um mal. Torna-se bem ou mal segundo o que dela fazeis”.
Nesse sentido, morrer é apenas o fim de todos nós, mas não o objetivo da vida. É preciso o esforço para conhecer-se melhor a aprender a não ter medo da morte.
Heidegger: a “ser-para-morte”
O existir humano consiste no lançar-se continuo as possibilidades, entre as quais justamente a situação-limite da morte. Esse fato inescapável do “ser-para-morte” provoca angustia por lançar-nos diante do nada, ou seja, do não sentido da existência
O conceito de angustia diante da morte não deve ser confundido com medo de morrer; trata-se d sentimento de um ser que sabe existir pare seu fim.
Ao contrario, o ser humano inautêntico foge da angustia da morte, refugia-se na impessoalidade, nega a transcendência e repete gestos de “todo mundo” nos atos cotidianos. Para esse indivíduo a morte esta sempre na terceira pessoa, è a morte dos outros. A impessoalidade tranqüiliza o indevido instalado em universo sem indagações, recusando-se a refletir sobre a morte um acontecimento que nos atinge pessoalmente.
Sartre: o absurdo
O Filosofo Frances influenciado por Heidegger afirma que a morte é a