filosofia e linguagem

Filosofia e Linguagem A partir do início do século XX, proliferaram as teorias da linguagem elaboradas na filosofia. A filosofia se interessa pela conduta humana, por nossas avaliações do que é certo e errado, do que é belo ou não, do que é verdadeiro ou não, e assim por diante. Nada disso pode ser avaliado sem o uso da linguagem. A linguagem é um conjunto de fenômenos de comunicações e também é uma série de instituições socialmente construídas e mantidas.
Os principais tericos da filosofia da linguagem é Wittgenstein e Frege. Ambos tem o objetivo a constituição do sentido que é o ponto determinante da significatividade de uma linguagem para que ela possa se relacionar com o próximo. Porém as concepções são diferentes acerca do sentido das expressões da linguagem, mas com aproximações.
Wittgenstein
Segundo Wittgenstein, para a contrução da linguagem é necessário o vinculo entre imagens, conceitos, pensamentos, para a criação de uma sentença. Um pensamnto expressa um conceito- relação entre coisa e o seu signo, significação, surgindo uma imagem.
“A força das imagens sobre nosso pensamento não vem de sua ligação com as representações mentais às quais elas podem corresponder, mas à ligação conceitual”. Moreno O autor concebe sua ontologia sob a égide da factualidade do mundo, e não sob uma objectualidade conforme a tradição filosófica. Assim, cada ocorrencia factual, é chamado de estado de coisas -unidade mínima de significação do mundo.
No processo de análise de um oração, ao desmembrar uma proposição -mínima e significação da sentença-, teremos preposições complexas e elementares. As elementares, são a unidade lingüística mínima, ou seja, átomo da linguagem.
“A proposição não é uma mistura de palavras, – (como o tema musical não uma mistura de notas). A proposição é articulada” (TRACTATUS, §3.141). Assim, a analogia para exemplificar esse conceito, são os números telefenicos, que só fazem sentindo se a seqüência númerica estiver correta, caso