Filosofia: renascença e filósofos do racionalismo

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Na Renascença temos como uma das principais ideias, o fato de que a questão central da filosofia passa a ser o conhecimento e não mais o encontro de Deus. Assim, Deus não é mais o centro da questão da existência, a busca será pelo eu como propõe a filosofia moderna. Essa existência não consiste em ter fé, mas na busca do conhecimento pela razão. É pertinente ressaltar que, naquele momento, o contraste entre a Renascença e a ciência medieval não só é nítido, como acentuado. Quando se propõe o retorno à cultura clássica, a Renascença busca redescobrir essa cultura a partir de uma perspectiva neplatônica e neoristotélica. No neoplatonismo, representado por Platão, as idéias é um mundo a parte, das quais o indivíduo é tributário. A razão não é autônoma, mas busca o mundo das idéias que estão prontas. Já o aristotelismo diz que a nossa razão tem a total dependência do criador. Então para Platão e Aristóteles o ser humano não é autônomo. A diferença entre neoplatonismo e o aristotelismo moderno é a autonomia da razão, pois ambos dão importância a esta, mas o que é a razão especificamente é diferente. Na Idade Média, o pensamento clássico, especificamente o aristotélico era interpretado de forma cristã. Na Renascença , esse panorama mudará, pois esse pensamento será interpretado naturalisticamente. É interessante dizermos também que os renascentistas deram muita ênfase e importância aos estudos platônicos e aristotélicos. Aqui temos a presença do estoicismo, epicurismo, ceticismo. O estoicismo renascentista é ativista, possui um rigor moral. Já o epicurismo diz que o lado material da gente passa a ter sentido filosófico. Assim, Epicuro defendeu o encontro da felicidade na busca do prazer. É preciso procurar satisfação no prazer dos sentidos. E a alma depende do corpo, portanto, ela é aqui colocada em segundo plano. O ceticismo é uma crença absoluta em qualquer princípio ditado pela razão, é a crença na razão. Nada do que venha da razão

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