Filosofia partística

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Filosofia patrística

Entende-se por filosofia patrística o conjunto de idéias filosóficas da época patrística, isto é, dos Padres da Igreja e da Antiguidade cristã. A filosofia patrística não possui unidade sistemática nem histórico-evolutiva, mas assume importância histórico-filosófica, como preparação da escolástica. As idéias filosóficas estão entranhadas na vida cristã e na penetração teológica do patrimônio da fé, no qual encontram sua norma. Só em poucos autores, nomeadamente em S. Agostinho, adquirem ampla elaboração autônoma.
Patrística é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres da Igreja, os primeiros teóricos —- daí "Patrística" —- e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. Foram os pais da Igreja responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica. O cristianismo, a princípio, não tinha necessidade alguma de atuação filosófica, no que respeita à fé na revelação divina feita por Cristo. A situação variou, quando se fez sentir a necessidade de defender (apologistas) a doutrina cristã perante os que lhe eram estranhos, e de modo peculiar perante as pessoas cultas. Na polêmica travada contra o politeísmo, utilizaram-se idéias da filosofia antiga, idéias, porém que eram, ao mesmo tempo, rejeitadas como fundamento suficiente da vida. Novo contacto com a filosofia ofereceu-o a polêmica da Igreja com a balbuciante especulação religiosa do gnosticismo. Este não se satisfazia com a simples crença dos cultos religiosos (dos judeus, dos pagãos, dos cristãos), mas pretendia ascender, por sobre eles, à gnose, ao saber especulativo. Ao sincretismo e simbolismo

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