Filosofia na cidade
O tema “filosofia na cidade” tem como objectivo de privilegiar a contribuição da filosofia para a construção da cidadania, reabilitando a ideia de que o vínculo que une a filosofia á cidade vem das origens, da Polis grega. A nossa sociedade é constituida por um espaço publico em que todos nos podemos visitar e um espaço privado.
O ser humano quando nasce é logo integrado numa sociedade ficando automaticamente com os seus direitos e com os seus deveres perante a sociedade. Por isso devemos todos os nossos direitos e deveres para obtermos uma sociedade mais justa e igual para todos. Quando fiz a escolha do tema que iria abordar, debrucei-me sobre o presente, sobre a sociedade actual.
Filosofia na Cidade – a construção da cidadania
Da antiguidade clássica à actualidade
Na Antiguidade clássica (principalmente na Grécia), discutia-se os limites e as possibilidades de uma sociedade justa e ideal, como defendeu Platão, com sua obra A república. Aristóteles explorou o tema do “bem comum” representado pelo homem político, ou seja o cidadão habitante da polis, que reunia-se e debatia livremente na agora (praça central da polis) com os seus pares, acerca das leis e da sociedade.
Com a obra República, Cícero levou a Roma a ideia de que os senadores e a plebe estavam interligados, sendo que os primeiros representavam os interesses dos segundos, defendendo as liberdades cívicas dos cidadãos.
A cidadania actual tem assim raízes na Polis grega que introduziu os valores da tolerância e do diálogo. São esses valores que vão contribuir para formar cidadãos livres e responsáveis.
O que é a cidadania?
A cidadania constrói-se pela igualdade e pela liberdade dos cidadãos
O conceito de cidadania envolve a noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo participar activamente no Estado, seja de modo directo ou indirecto na formação do governo e na sua administração.
Cidadania e