Filosofia Medieval

1065 palavras 5 páginas
Introdução

Podemos chamar de Filosofia Medieval a filosofia que se desenvolveu na Europa durante a Idade Média (entre os séculos V e XV). Como este período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no campo filosófico.

“Teoria do conhecimento na Idade Média
Aquilo que a verdade descobrir não pode contrariar aos livros sagrados, quer do Antigo quer do Novo Testamento. (Santo Agostinho)”.

A patrística

No período de decadência do Império Romano, quando o cristianismo, se expande, surge a partir do século II a filosofia dos Padres da Igreja, conhecida também como patrística. No esforço de converter os pagãos, combater as heresias e justificar a fé, desenvolvem a apologética, elaborando textos de defesa do cristianismo. Começa aí uma longa aliança entre fé e razão que se estende por toda a Idade Média e em que a razão é considerada auxiliar da fé e a ela subordinada. Daí a ex-pressão agostiniana "Credo ut intel ligam", que significa "Creio para que possa entender". Os Padres recorrem inicialmente à filosofia platônica e realizam uma grande síntese com a doutrina cristã, mediante adaptações consideradas necessárias.
O principal nome da patrística é Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona, cidade do norte da África. Agostinho retoma a dicotomia platônica referente ao mundo sensível e ao mundo das idéias e substitui esse último pelas idéias divinas. Segundo a teoria da iluminação, o homem recebe de Deus o conhecimento das verdades eternas: tal como o sol, Deus ilumina a razão e torna possível o pensar correto. Santo Agostinho viveu no final da Antiguidade; logo depois Roma cai nas mãos dos bárbaros, tendo início o longo período da Idade Média. Na primeira metade, conhecida como Alta Idade Média, continua sendo enorme a influência dos Padres da Igreja, e vários pensadores de saber enciclopédico retomam a cultura antiga, continuando o trabalho de adequação às

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