filosofia grega

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A FILOSOFIA SOCRATICA

“Conhece-ti a ti mesmo” e “ Sei que nada sei” são duas expressões que ninguém no pensamento ocidental jamais duvidou que fossem de Sócrates. Com elas, o homem, a ética e o conhecimento surgem como as questões centrais da filosofia. E, desde Aristóteles, também ninguém contesta que a pergunta socrática por excelência seja: “o que é...?”.
Indo consultar o oráculo de Delfos, Sócrates ouve a voz (interior) do daímon, que lhe transmite a mensagem de Apolo: “Sócrates é o homem mais sábio entre os homens”. Espantado, Sócrates procura os homens que julgava sábios (políticos e poetas, cuja função é ensinar e guiar os outros), consulta-os para que lhe digam o que é a sabedoria. Descobre porem, que a sabedoria delas era nula. Compreende, então, o que o daímon lhe diz: “Agora já sabes por que és o mais sábio de todos os homens”. Sócrates compreende, enfim, que nenhum homem sabe verdadeiramente nada, mas o sábio é aquele que reconhece isso. O inicio da sabedoria é, pois, “sei que nada sei”
Se assim é, a inscrição no pórtico do templo de Apolo- “Conhece-ti a ti mesmo”- significa que o conhecimento não é um estado (o estado de sabedoria), mas um processo, uma busca, uma procura da verdade. Eis o motivo que leva Sócrates a praticar a filosofia como missão: a busca incessante da sabedoria e da verdade e o reconhecimento incessante de que, a cada conhecimento obtido, exista, e sim que deve ser sempre procurada e que sempre será maior do que nós.
Sob esse aspecto, torna-se clara a diferença entre Sócrates e os sofistas e porque ele os critica.
O sofista é um professor de técnicas, de política, de virtude e de sabedoria, portanto, alguém que julga possuir conhecimentos e ser capaz de transmiti-los. Eis por que as preleções dos sofistas eram aulas onde alguma coisa era ensinada, um conteúdo era transmitido já acabado, pronto. As preleções eram solilóquios ou monólogos, isto é, apenas o sofista falava enquanto os outros o escutavam. Além disso, os sofistas

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