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Resenha: Filosofia em sala de aula: Teoria e prática para o ensino médio

O ensino de filosofia sofreu drásticas transformações ao longo dos anos. Apesar de estar na grade curricular no Brasil desde o período colonial, a filosofia em um determinado momento desapareceu das escolas, devido a reforma que os 1º e 2º graus sofreram. Mas apesar de toda dificuldade encontrada para ministrar filosofia nas escolas, ela vem retornando aos poucos e despertando esperanças a quem ensina e a quem aprende.
A filosofia foi "deixada de lado" devido ao foco da educação que visava um ensino mais técnico-profissionalizante do que humano. Assim sendo, ela passou a ser uma disciplina optativa o que de fato levou a sua extinção. Poucas foram as escolas que conseguiram manter a filosofia em sua grade curricular. Na década de 80, a filosofia volta de forma discreta a ser implementada no ensino de 2º grau, mas, como disciplina optativa.
O processo demassificação foi um dos motivos pela queda da qualidade do ensino, pois com isso, houve uma expansão quantitativa de ingressos das camadas populares e assim como forma de equilibrar, a qualidade de ensino caiu. A escola não era mais elitista, pois até então a filosofia proporcionava a formação cultural dos jovens de classe média e alta que iriam ingressar na universidade.Deve-se assim visar a educação para a formação de jovens que são oriundos de diversas camadas sociais.
Essa massificação juntamente com os meios de comunicação contribuiu para a difusão da instrução, incorporando alguns setores que antes eram excluídos. Diante dessa situação, o ensino de filosofia passou a ser visto como uma exigência democrática.
A princípio a filosofia era vista como uma disciplina complexa que só poucas pessoas conseguiriam compreendê-la. Como agora a realidade é outra bem diferente, não mais voltada somente a classe elitista e sim a camada de massas, o ensino de filosofia deve alcançar a todos de maneira igual e de forma simples. Essa adequação faz com