Filosofia de Aristóteles
Segundo Aristóteles todos os homens são inclinados ao saber. Como prova o estagirita nos explicita o amor pelas sensações. Mas, sabemos que somente as sensações não nos garantem o verdadeiro saber; os animais são dotados de sensações, e nem por isso possuem a razão. A memória armazena as sensações, e pela repetição delas produz um juízo universal, ou seja, um conceito que abarca a totalidade de uma espécie, "aquilo cuja natureza é afirmada de diversos sujeitos", causando a experiência, e da experiência surge a ciência. A experiência é conhecimento dos particulares, a ciência é conhecimento dos universais, e quem conhece os universais conhece também os particulares, haja vista estarem os particulares contidos nos universais. Por isso os que possuem a arte dos universais, são capazes de ensinar, pois conhecem a causa das coisas, e isso distingue quem sabe de quem não sabe.
Conforme Aristóteles, "os empíricos conhecem o puro dado de fato, ao contrário, os outros conhecem o porquê e a causa, em virtude disso são mais sábios que os primeiros". Então, ele afirma que as sensações nos dizem apenas "o quê", mas não "o porquê" das coisas. O tato nos comunica que o que está quente queima, mas não nos diz o porquê nem a causa. Após fazer algumas alegorias ele nos afirma no livro alpha da sua Metafísica que as primeiras ciências se detiveram às coisas essenciais