Filosofia Corpo e Saúde

1060 palavras 5 páginas
Filosofia, Corpo e saúde Corpo é ligado ao aspecto de conservação, utilitário submetido a um modelo de perfeição. Esta é a concepção de corpo atual. No pensamento de Spinosa, Bergson e Nietsche, o corpo faz parte da natureza e nada lhe falta. O corpo tem potencia de existir. Em Sócrates e Decartes há desprezo pelo corpo. No diálogo de Phedon de Platão, o corpo é obstáculo ao conhecimento. O corpo é sepulcro da alma. Os sentidos do corpo enganam. No século XIX Nietsche postula que o abandono do corpo foi revisto. Descobriu a história escondida da filosofia. Para Nietsche o que fazemos dos sentidos do corpo é o que introduz a mentira. Ideal asséptico, a doença do homem leva a valores transcendentes, efeitos de nilismo, negar a própria vida. O corpo orgânico é organizado, têm organização social, ele não rompe com o habito. O corpo se nega ao acaso, o corpo tem pavor pela mudança. O que importa é a sobrevivência do corpo, ele se organiza e não deixa ao acaso. Nesta maneira de viver, para conservação, ele se degenera pois, o corpo passa a ser dominante e deixa de experimentar. Há a trans valoração dos valores, se o homem gerar nele a transmutação, se ele deixar e afirmar o acaso. A gente investe na própria prisão. Corpo intensivo é o corpo que opera o nilismo ativo. O valor vem de dentro e não de fora. Romper com o hábito. A vontade de potencia reprimida dá a sensação de que falta algo.
Resistência superada, não falta nada à minha vontade. Viva o corpo belo, viva a longevidade e insatisfação crescente no ser humano. A vontade, para ser, não pode ser conservada. Spinosa fala de contatos, esforço para perseverar a natureza. Na natureza tudo é esforço, isto é vontade de potencia. O corpo se esforça. O corpo é extensão indivisa, é indivisível. Um corpo já está e se simpatiza com outro corpo. Corpos sonoros, visuais, táteis, nós produzimos o real. Certos corpos se compõem com a gente. Bom e mau encontro, isto o fortalece. O nosso corpo é regenerado porque nos

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