Filosofia chinesa
A filosofia chinesa tem uma história de milhares de anos. Como um dos exemplos, O "Livro das Mutações", ou I Ching, introduziu os princípios fundamentais da filosofia chinesa.
A filosofia chinesa tem seus primórdios em priscas eras, com tratados e prolegômenos sobre ética e política. Já na obra Às Margens do Rio de Shi Nai'an há inúmeras referências a o que seria Verdade, o que seria correto ou não. A filosofia chinesa se expande a partir dos estudos dos doutos confucianos, e seu conhecimento, a par da benevolência e justiça são capitais para a escolha dos mandarins e administradores imperiais chineses.
Os conceitos de união com a natureza, os opostos (Yin/Yang) do taoísmo são elementos capitais na filosofia chinesa, caracterizada pela ênfase à benevolência, justiça, retidão e respeito à autoridade. A derradeira parte levou os ideólogos do partido comunista chinês a execrarem por décadas a filosofia chinesa, apoiando o marxismo e o pensamento de Mao Tsé Tung, sobretudo o expresso no Livro Vermelho.
Recentemente estudos aprofundados dos analetos de Confúcio e de Mêncio levaram à reabilitação da filosofia chinesa tradicional junto às autoridades.
Há muito se discute se haveria uma "filosofia" como um sistema codificado de preceitos, fora do que se entende como filosofia no Ocidente, isto é, os sistemas oriundos da antiga escolástica grega, com estudos sobre epistemologia, ética, moral, e que teriam dado toda a base do pensamento ocidental, passando por Aristóteles, Platão, Sócrates, São Tomás de Aquino, Espinoza, Kant e Husserl entre muitos outros não menos importantes.
Os que preconizam a inexistência de uma filosofia de bases não gregas apontam como principal justificativa que todos os sistemas de pensamento de origem oriental (cá inclusa a filosofia chinesa) e africana, seriam sempre especulações acerca de conceitos teológicos, a não constituir uma filosofia dita com propriedade. Isso é um argumento falacioso e incorreto, pois as filosofias do