Filosofia arbe

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Mervan II, o último dos Omíadas, foi assassinado por Abud-Abbas, fundando-se então a dinastia dos Abássidas, que teve duração de meio milênio, de 750 a 1258. Durante esse período, é formada a filosofia árabe. A família de Mervan II conseguiu na Espanha formar o governo autônomo de Córdova, o chamado Califado do Ocidente, e no Oriente Abul-Abbas, fundador da dinastia dos Abássidas, também é assassinado, tendo o seu sucesso sido transportado da capital para Bagdá.
Costumeiramente se divide a filosofia árabe pela ordem cronológica dos seus representantes. São divididos os filósofos também pela diretriz mais racionalizadora de uns, mais ortodoxa e fideísta de outros, e se distingue ainda entre filósofos árabes do Oriente e filósofos árabes do Ocidente.
A filosofia árabe teve um passado fortemente condicionado pelos sucessos políticos da etnia e pelo seu código religioso, talvez mais do que acontecia à filosofia dos povos ocidentais. A filosofia árabe está ligada ao Alcorão e aos ensinamentos de Maomé, assim como algumas outras filosofias seguem algum livro religioso. Ela foi a inspiradora do aristotelismo cristão, que, a partir da Idade Média, passou a predominar sobre a anterior tendência neoplatônica. Enquanto umas seitas islâmicas acentuaram o fatalismo, outras buscaram um lugar para a liberdade. Umas são mais antropomorfistas, outras mais racionalistas. De maneira geral, a filosofia apesar de sua capacidade crítica maior, é vista como seita herética e apenas tolerável. Todos os grandes filósofos árabes sofreram perseguições da parte dos puritanos, alguns até amargaram o exílio.
A atitude inicial de Maomé diante do cristianismo fora de indiferença, a população cristã tendeu a diminuir, pois ela era pouco assimilada pelo islamismo oficial. O aristotelismo árabe se processou sob influências neoplatônicas e logo também do dogma islâmico. A tendência árabe para o neoplatonismo fora fácil de acontecer, por se tratar de uma filosofia bastante difundida e mesmo

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